Uma história que se repete pela 6ª vez nos últimos 10 anos, a cidade de Anamã no rio Solimões está 100% alagada. Pra transitar pelas ruas da cidase só se for de canoa, lancha ou caminando por dentro d'água.
A cheia afetou também o funcionamento dos órgãos públicos e a maioria estão com as atividades paralisadas, com excessão de alguns que foram contruidos
Os poucos que funcionam são prédios que foram construídos adaptados ao nível máximo das grandes cheias da região.
Escolas e postos de saúda estão com as atividades paralisadas. Com água batendo na porta, o hospital do município foi interditado e a população passou a ser atendida em um hospital flutuante enviado pelo governo do estado.
Foto: Hospital interditado
Ana Regina Moreno- diretora hospital Anamã
Dentro de casa a situação se agrava para quem mora nas áreas mais baixas. Quem não tem um segundo piso ou fez a casa alta, sobrevive esse período sobre marombas, uma espécie de assoalho improvisado.
A Delegacia do município não resistiu às últimas enchentes e foi interditada. Presos temporários ficam alojados em uma casa de madeira onde funciona o 3⁰ GPM, junto com os policiais Militares ou são transferidos pra Manacapuru.
Transtornos a parte a população segue aproveitando a agua da cheia para se refrescar nesse período de temperaturas mais elevada
A cheia tem também impacto direto na saúde. doenças típicas do período de cheia se agravam nessa época. Dona Josefa que é moradora da cominidade São José, foi ao horpital após ser picada por um escorpião. Ela é mais uma vítima de animais pesonhentos devido a cheia na região.
Josefa Lima - aposentada
Com as ruas totalmente alagadas as pessoas têm duas formas de se deslocarem dentro da cidade, de canoa ou a pé, caminhando por dentro d'água, mas essa segunda opção aumenta o risco de serem picados por animais pesonhentos. Segundo a diretora do Hospital com a cidade alagada há um aumento de casos de pacientes internados com doenças típicas da cheia
Sonora: Ana Regina Moreno- diretora hospital Anamã
Dados do hospital do município mostram atendimento de 6 pessoas picadas por cora e 21 por arraia no último trimestre, período em que a água invadiu a cidade. No quadro de internados desta sexta-feira consta um paciente internado com vômito.
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