Gregório Patrício da Silva, 48 anos, que confessou ter estuprado e matado uma criança de um ano e seis meses, depois ter jogar o corpo no rio, foi brutalmente espancado e depois teve o corpo incendiado enquanto agonizava jogado no meio da rua.
Uma multidão assistia as agressões e comemorou a hora em que o corpo do suspeito foi incendiado e Gregório foi a óbito.
Segundo a Polícia após a prisão de Gregório, um grupo de pessoas começou a se formar na frente da delegacia querendo retirar o homem da sela para punir o estuprador. Minutos depois uma multidão se formou e iníciou o confronto com os policiais.
Utilizando pedras, fogos de artifício e coquetéis molotofes a multidão começou atacar os policiais que se defendiam utilizando balas de borracha. Em meio ao ataque, um grupo de homens invadiu a delegacia, retirou Gregório da cela e levou para a rua onde ele foi espancado, apedrejado e depois teve o corpo incendiado.
Uma Moradora do local narrou o que aconteceu na cidade de Jutaí na tarde desta quinta-feira.
Após a morte do suspeito algumas pessoas ainda atacavam o corpo com pauladas e perfurações. Durante a ação popular que durou cerca de quatro horas, uma viatura.da PM e uma motocicleta da guarda municipal foram danificadas, não teve feridos entre os homens das forças de segurança que combatiam o ataque. do outro lado, várias pessoas ficaram ferida por tiros de balas de borracha.
Na manhã desta sexta-feira a Secretaria de Segurança Pública do Estado enviou reforço policial para o município. A polícia irá utilizar as imagens postadas nas redes sociai, após o crime, para identificar os autores da execução bárbara, o crime de vilipendio e danos ao patrimônio público.
CRIME COMETIDO APOS A MORTE DO SUSPEITO
Vilipêndio de cadáver é um crime previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro, que consiste em desrespeitar, ultrajar ou ridicularizar o corpo ou as cinzas de uma pessoa morta.
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