Segundo o pai, o momento de maior tortura e medo foi quando os assaltantes ameaçaram estuprar a mulher e a filha de 12 anos, caso ele não entregasse o dinheiro, que não existia.
Pelo menos seis criminosos invadiram a casa flutuante no Lago do Piranha e renderam as vítimas sob a mira de armas de fogo
Na casa, pai, mãe e dois filhos se preparavam pra dormir quando tiveram a casa invadida por assaltantes. Foram momentos de terror, medo e angústia que a família do Lago do Piranha, que teve a casa invadida por seis criminosos, piratas do rio, passou.
Armados a quadrilha rendeu pai, mãe, e os dois filhos de 6 e 12 anos.
Segundo relatos das vitimas, era por volta das 8h da noite desta terça-feira (10), quando o bando chegou no flutuante da família do irmão do vereador Ivan da Lancha, e fortemente armados, renderam o casal e as duas crianças, em seguida amarraram e deixaram eles em um dos cômodos da casa, a todo tempo, exigindo dinheiro, alegando que sabiam que a família tinha um valor guardado em casa.
Ainda de acordo com relatos das vítimas, mesmo a família entregando tudo que tinham na casa, os homens continuaram com as ameaças, inclusive diziam que iriam estuprar a criança e a mãe, caso o pai não entregasse mais dinheiro. Após horas de tortura, os bandidos fugiram levando o motor de poupa, canoa, lancha e outros pertences da família, como TV, botija e eletrônicos, além de uma quantia em dinheiro (não revelada).
Após a fuga dos assaltantes, uma das crianças conseguiu se desamarrar e também soltar os pais, aflitos, e com receio dos criminosos, a família se escondeu na mata, até a chegada da polícia.
Uma equipe de policiais militares e civis foram até a comunidade, e conseguiram resgatar a família que estava embrenhada na mata. Após buscas na região do lago, os policiais conseguiram localizar a lancha da família a deriva.
Até o momento ninguém foi preso, mas os trabalhos de investigação seguem para tentar identificar os criminoso.
Após conseguir se desamarrar a família fugiu para o mato com medo dos assaltantes retornarem ao local.
Kommentare