A seca do rio Solimões que já atingiu a menor marca registrada na região deixa seus afluentes em situações mais críticas, Com a seca do rio Jaú, comunidades indígenas e quilombolas estão isoladas dentro do Parque
Para levar ajuda humanitária paras essas comunidades uma forca tarefa doi montada pela prefeitura do municipio para enfrentar as dificuldades oferecidas pelo rio e chegar até às familias que passaram a viver o isolamento.
Um trabalho coletivo por uma causa comunitária. moradores da zona rural de Novo Airão estão isolados e equipes humanitárias da prefeitura do município enfrentam dificuldades para levar ajuda até eles.
Moradores da comunidade Renascer no Rio Jaú deixaram suas casas e foram acampar na praia para ter acesso à água
Após a chegada da ajuda humanitaria o grupo pode voltar pra casa
Sonora: Frederico Junior - prefeito NovAirão
O Parque Nacional do Jaú fica distante da sede do municipio 8 horas de viagem de barco, 92 famílias moram em 5 comunidades ao longo de todo Parque Parque, essa é um das área mais isoladas de Novo Airão
A situação é mais difícil para quem mora nas comunidades indigenas e quilombolas que são as mais distantentes. Segundo a administração municilal o município espera receber 424 mil reais do Ministério da Saúde para compra de cestas básicas água mineral e gasolina para doar as famílias atingidas pela seca.
Off: Nesta segunda-feira o rio Negro secou na região do município 06 centímetros atingindo a marca de 2 metros e 84 centimetros
Governo do Amazonas envia mais de 500 toneladas de alimentos para comunidades isoladas pela estiagem
Cerca de 37 mil cestas básicas foram destinadas a 27 municípios do interior do estado
Por determinação do governador Wilson Lima, o Governo do Amazonas alcançou no domingo (22/10), a marca de mais de 500 toneladas de alimentos enviados a comunidades remotas e isoladas que enfrentam os impactos da estiagem severa. A ajuda humanitária chegou a comunidades de 27 municípios que enfrentam dificuldades de acesso à comida e outros recursos essenciais em meio à escassez de água e alimentos.
A falta de água, além de prejudicar a produção agrícola e a pesca, também dificulta o transporte de suprimentos básicos, tornando a assistência humanitária uma necessidade vital. As ações implementadas pelo Governo do Amazonas visam fornecer alimentos como arroz, feijão, farinha, óleo e outros itens essenciais para as famílias que enfrentam dificuldades devido ao isolamento.
“Uma das nossas prioridades é levar ajuda humanitária àquelas famílias que mais precisam. Chegamos a 500 toneladas e temos uma programação para atender mais comunidades. A gente está entregando cestas e, também, levando a merenda escolar até a casa dos estudantes por meio do Merenda em Casa. Também temos levado água potável e instalado sistemas de abastecimento de água onde é possível por meio do Água Boa,” destacou o governador.
O secretário da Defesa Civil do Amazonas e coordenador do comitê intersetorial, coronel Máximo, destacou a importância do trabalho cooperativo realizado pelo Comitê Intersetorial. “A logística envolvida é complexa, devido às condições climáticas adversas, rios com poucas condições de navegabilidade e as distâncias geográficas significativas que caracterizam a região amazônica. No entanto, a coordenação eficaz entre todas as partes envolvidas garante que os suprimentos cheguem ao destino de forma eficiente”, disse o secretário.
Além dos alimentos, o programa de ajuda humanitária também inclui a distribuição de suprimentos de água potável, purificadores de água, medicamentos básicos e outros recursos essenciais para atender às necessidades imediatas das comunidades isoladas afetadas pela estiagem.
Balanço
Até este momento, o Governo do Estado já enviou aproximadamente 37 mil cestas básicas, 8.200 copos d’água, 3.500 pets de 2 litros de água mineral e 3,9 milhões de frascos de Hipoclorito de Sódio destinados à população do interior. A estimativa é que até o fim do período da estiagem, o Governo do Amazonas entregue mais de 100 mil cestas básicas.
Fotos: Mylena Matos/Defesa Civil-AM, Alex Pazuello/Secom e Anne Karoline Alves/FVS-RCP
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