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Vídeo📹"Estourei a cabeça dela porque ela passou na minha frente" disse a motorista que pagou fiança

  • Foto do escritor: Adauto Silva
    Adauto Silva
  • 19 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura


Em um vídeo gravado momentos depois do atropelamento que matou a ciclista Luísa Lopes, de 24 anos, na noite da última sexta-feira (15), em Vitória, a motorista do veículo envolvido aparece conversando com policiais que atenderam à ocorrência. Ao ser questionada por um deles se tinha consciência do atropelamento, Adriana Felisberto Pereira, de 33 anos e que é corretora de imóveis, respondeu:



"Eu tenho (consciência do que aconteceu). Quero meu carro pra trabalhar e olha como meu carro está".


Na sequência, a corretora de imóveis é advertida por uma policial, que diz: "A senhora está preocupada com o carro, você acabou de estourar a cabeça de uma menina. Então, pelo menos, fique em silêncio". Adriana, por sua vez, responde:



"Eu estourei a cabeça dela porque ela passou na minha frente."



Adriana foi levada ao presídio por dirigir embriagada, segundo policiais. No entanto, na audiência de custódia, a Justiça decidiu liberá-la para que responda ao processo em liberdade. No documento da audiência, o juiz disse, com base no auto de prisão em flagrante registrado, que os policiais teriam recebido informações no local do acidente de que a vítima teria sido atropelada por outro carro e arremessada contra o automóvel de Adriana.



Uma fiança de R$ 3 mil foi estipulada e ela não poderá deixar a Grande Vitória e frequentar bares e boates. O valor inicial fixado para a fiança havia sido de R$ 5 mil, mas depois, na audiência de custódia, foi reduzido para R$ 3 mil.


O atropelamento


Na noite desta sexta-feira (15), Luísa Lopes, que era modelo, estudante de Oceanografia e passista da escola de samba Unidos de Jucutuquara, atravessava uma faixa de pedestres quando foi atingida pelo carro. Ela foi arremessada para cima do veículo e arrastada, morrendo no local momentos depois de receber atendimento.


As polícias Civil e Militar não esclareceram até o momento se o sinal estava fechado para a vítima ou para a motorista. Policiais militares que estiveram no local do acidente acreditam que o veículo estivesse em alta velocidade.


Antes do atropelamento, Adriana esteve em um bar com a irmã, que estava com ela no carro. Policiais apontaram sinais de embriaguez na corretora, mas ela negou ter ingerido bebida alcóolica.


"Eu estava no bar com a minha irmã e ela estava bebendo. Eu bebi água", disse ela.


A corretora se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ao ser questionada pela reportagem sobre a recusa, ela respondeu: "Porque eu não preciso fazer".


Quando esteve no Departamento Médico Legal (DML), a motorista não quis falar com a reportagem e entrou no local em silêncio.

 
 
 

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©2019 Portal de Notícias@.com / Por Adauto Silva

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