PF localiza embarcação em que viajavam Dom e Bruno no Amazonas
Embarcação havia sido afundada para a ocultação do crime, de acordo com coordenação da Polícia Federal
Sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), neste domingo (19/06), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), com o apoio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros, localizou a lancha em que estavam o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips.
A lancha foi localizada a cerca de 20 metros de profundidade, emborcada com seis sacos de areia para dificultar a flutuação, a uma distância de 30 metros da margem direita do rio Itacoaí, nas proximidades da comunidade Cachoeira. O local foi indicado pelo Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, preso no sábado (18/06).
Conforme o delegado Alex Perez, titular da 50a Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia do Norte, foram quase cinco horas de operação. Além do casco da lancha, também foram encontrados um motor Yamaha 40 hp, 4 tambores que eram de propriedade do Bruno, sendo 3 em terra firme e 1 submerso.
Também neste domingo, o comitê informou que cinco pessoas foram identificadas por suposta participação na ocultação dos cadáveres do indigenista e de Dom.
Os suspeitos foram localizados e ouvidos pelos agentes que atuam na operação, mas estão respondendo em liberdade, pois “a lei não permite enquadrar em nenhuma hipótese…não é flagrante e não cabe temporária e preventiva”, conforme comunicado à CNN pelo delegado superintendente Eduardo Fontes.
Até o momento três suspeitos foram presos pela morte de Bruno e Dom. São eles: Amarildo da Costa de Oliveira, 41, conhecido como “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, 41, o “Dos Santos”; e Jeferson da Silva Lima, chamado de “Pelado da Dinha”.
Amarildo da Costa de Oliveira confessou ter executado o crime, enquanto seu irmão Oseney se reservou ao direito de permanecer em silêncio. Já Jeferson está envolvido na ocultação dos cadáveres, segundo as informações preliminares.
“As investigações continuam no sentido de esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso”, afirmou a PF, em comunicado.
“Os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuam em andamento para completa identificação dos remanescentes humanos e compreensão da dinâmica dos eventos”, completou.
A Polícia Civil do Amazonas também emitiu nota neste domingo sobre as investigações.
O delegado Alex Perez, titular da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia do Norte, no interior do estado, destacou que os policiais estão trabalhando para identificar os suspeitos restantes e que mais informações sobre o caso podem ser repassadas a qualquer momento
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