Dom Phillips Bruno Araújo
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Reportagem Especial
Mais uma vez o Amazonas é alvo da imprensa mundial, após o indigenista Bruno Araújo Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal “The Guardian”, terem roubado roubado desaparecidos desde o domingo (05/06).
Foto: Área do desaparecendo
Região de desaparecimento no AM é estratégica para tráfico e tem garimpo ilegal
Grupos criminosos diversificam atuação na área onde desapareceram indigenista e jornalista
Ameaças de novos ataques à membros de entidades de meio ambiente e indigenistas deixam em alerta autoridades de segurança.
Membros da Univaja relatam que foram ameaçados de morte em plena praça de Atalaia do Norte, principal espaço da cidade, por pescadores do Vale do Javari, local onde Dom Phillips e Bruno Pereira desapareceram.
Phillips e Pereira desapareceram após o indigenista ser ameaçado de morte também por pescadores da região.
Os dois acompanhavam a atuação da equipe de vigilância da Univaja, que atuava no Lago do Jaburu. No retorno, no último domingo, nunca chegaram em Atalaia.
Repercussão Internacional
O até então, desaparecimento do jornalista e indigenista em Atalaia do Norte, no Amazonas, é tema de cobertura jornalística e destaque dos princioais jornais do Brasil e do Mundo.
A juíza Federal Jaiza Frashe cobrou das autoridades estaduais e federais maior reforço e agilidade nas ações de procura ao jornalista e indigenista desaparecidos.
Esse não é o primeiro caso de crimes ocorridos no Amazonas com repercussão Internacional. Em setembro de 2017 a morte da cientista britânica Emma Kelty, de 43 anos, no Rio Solimões também chamou atenção da mídia internacional.
Em meio aos fatos em destaques a mídia nacional e internacional dá ênfase para um suposto atraso nas ações para tentar localizar os dois desaparecidos
Em entrevista no fim da tarde desta quarta-feira, 08/06, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, disse que não houve atraso por parte das Forças Armadas nas buscas pelo jornalista inglês Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereira, desaparecidos desde domingo na Amazônia. Segundo ele, 150 militares participam do esforço para encontrá-los.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), informa que segue com as investigações sobre o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), e do jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, que desapareceram no Vale do Javari, na Amazônia.
Segundo o titular da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), delegado Alex Perez, foi instaurado um inquérito policial e, até a noite desta terça-feira (07/06), seis pessoas foram ouvidas, sendo cinco na condição de testemunhas e uma como suspeito.
O homem preso nesta terça-feira suspeito de participação no desaparecimento da dupla foi visto por ribeirinhos trafegando em uma lancha logo atrás do barco onde viajavam o indigência e o jornalista no dia do desaparecimento. O homem que foi preso em flagrante por porte ilegal de munições, nega qualquer participação no caso e disse à polícia a a munição não eram de sua propriedade.
A SSP-AM reforça que, até o momento, ainda não há confirmação de pessoas presas por envolvimento no caso.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), informou nesta quarta-feira, que segue com as investigações sobre o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), e do jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, que desapareceram no Vale do Javari, na Amazônia.
Ainda segundo a SSP-AM as forcas des seguranca do Estado estão tomando todas as medidas cabíveis e desenvolvendo ações cabíveis para auxiliar na elucidação do caso, em colaboração ao Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Funai.
De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas, general Carlos Alberto Mansur, o governador Wilson Lima determinou ações imediatas para auxiliar nas buscas dos desaparecidos.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Polícia do Interior (DPI), informou que as equipes de busca da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia do Norte, continuam trabalhando em torno do caso, e que até o inicio da tarde desta quarta-feira (08/06), seis pessoas ja foram ouvidas, sendo cinco como testemunhas, que provavelmente tiveram mantido contato com a dupla antes do desaparecimento e um como suposto envolvimento a ameaças à membros do
A SSP-AM está tomando todas as medidas cabíveis para auxiliar na elucidação do caso, em colaboração ao Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Funai.
OUTRO CRIME NO AMAZONAS COM REPERCUSSÃO INTERNACIONA
Em setembro de 2017 a morte da cientista britânica Emma Kelty, de 43 anos, no Rio Solimões também chamou atenção da mídia internacional
Britânica morta em travessia no Solimões tuitou sobre homens com 'rifles e flechas' em rota do tráfico
Após investigações a Polícia Civil do Amazonas informou na época que apreendeu um menor suspeito de ter assassinado a britânica Emma Kelty, de 43 anos, que estava desaparecida no rio Solimões, no Amazonas
Segundo a polícia, o menor disse ter participado do crime com outras seis pessoas que são "barrigas d'água", ou piratas do Amazonas. As investigações apontam para a possibilidade de a britânica ter sido vítima de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Ela teria sido assassinada a tiros.
De acordo com a polícia, entre os objetos que o grupo teria roubado estão uma câmera GoPro, celular, tablet e dinheiro. As investigações apontam que os criminosos teriam tentado vender os objetos na comunidade de Lauro Sodré.
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