Base Arpão: mais de 70 quilos de drogas são apreendidos em blocos de latas prensadas
Prejuízo ao crime está estimado em mais de R$ 1 milhão
Agentes que atuam na Base Fluvial Arpão, em Coari (a 363 quilômetros de Manaus), apreenderam mais de 70 quilos de drogas durante uma abordagem de rotina realizada na noite de quinta-feira (26/05), em uma embarcação oriunda do município de Benjamin Constant, com destino a Manaus. A droga foi encontrada em blocos feitos com latas de alumínio prensadas.
Conforme relatório policial, por volta das 22h, durante uma abordagem de rotina na embarcação ferry boat M. Monteiro II, os cães policiais Havana e Tyson sinalizaram a existência de drogas no setor de encomendas. Após uma minuciosa vistoria com o auxílio dos cães policiais, os entorpecentes foram encontrados em blocos de latas de alumínio que estavam prensadas.
Os agentes então abriram todos os blocos, nos quais foram encontrados 69 tabletes de entorpecentes, que totalizaram 76 quilos, entre maconha e cocaína. A droga apreendida foi apresentada na delegacia de Polícia Civil da Base Arpão.
*Base Arpão*
Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F), a Base Fluvial Arpão visa o combate à criminalidade por meio fluvial, e integra as ações da operação Hórus, do Governo Federal.
INIMIGOS DO TRÁFICO
Cães policiais atuam em ocorrências e auxiliam na apreensão de materiais ilícitos
_Eles fazem parte de uma das tropas especializadas da Polícia Militar do Amazonas, a CIPCães_
As habilidades caninas, principalmente as que são desenvolvidas por meio do faro, têm sido de grande relevância para o trabalho policial realizado no estado. Para que os bons resultados sejam frequentes, os treinadores da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães), uma das tropas especializadas da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), dedicam-se intensamente para que os cães da segurança tenham maior aproveitamento.
Atualmente, a Companhia conta com 21 cães que realizam missões como faro de entorpecentes e explosivos, salvamento e resgate, controle de distúrbio civil, policiamento ostensivo e ações em presídios.
O sargento Carlos Mendes, um dos treinadores que atua na CIPCães, diz que o treinamento deve ser agradável para o cão, pois para o animal aquilo se trata de uma simples brincadeira.
“Para treiná-lo você precisa estar bem consigo mesmo. Cada sucesso do cão que está sendo treinado é uma alegria para você. Então isso faz com que este trabalho seja leve e sem estresse, pois estamos sempre exercitando nosso lado emocional, quando estamos em contato com os animais”, disse o sargento, ressaltando que o treinamento acaba servindo como uma terapia para os policiais militares.
Desfazendo alguns mitos relacionados aos cães farejadores de narcóticos, o sargento Carlos explicou como funciona o treinamento com esses animais.
“Tirando aquela mítica de que os cães farejadores de entorpecentes são viciados, isso é uma coisa totalmente absurda, já que o cão não pode ter contato direto com a substância entorpecente”, afirma ele, explicando que o treinamento dos cães farejadores segue o mesmo padrão daquele realizado com outros cães, no qual eles aprendem a identificar cheiros. Para estimular os animais, são utilizados brinquedos como forma de recompensa, quando o cão cumpre a tarefa proposta.
*Missões*
Além das ações realizadas na capital, os cães também fazem parte do efetivo da operação Hórus, em especial da Base Fluvial Arpão, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). Eles auxiliam nas abordagens feitas nas embarcações ou nas demais ocorrências em que as habilidades dos cães policiais sejam necessárias.
Comments