Gil assume ser autor do duplo homicídio, diz ter extraído o filho com faca de cozinha e jogado no rio, e não delata participação de sua muher no crime.
Presos Gil Romero e Ana Júlia, dão rumo às investigações que visam esclarecer a morte de Débora da Silva, grávida de 08 meses e o desaparecimento de seu Bebê. Gil foi preso na noite de terça-feira, 08/08, na cidade de Curuá, no Pará e Ana Júlia, se apresentou na tarde desta quinta-feira, após ter desaparecido depois do corpo de Débora ter sido encontrado.
Sem acusação dos autores do crime é sem provas que liguem a suposta participação no crime, Ana Júlia, que se apresentou na tarde desta quinta-feira, pode ter a prisão preventiva revogada ser liberada pela justiça.
As investigações iniciais levaram à prisão de José Nilson, suspeito de participação no crime. O homem era funcionário de Gil Romero. Após investigações apontarem a participação de Gil Romero, que foi considerado foragido.
Presos os três principais suspeitos do crime barbaro, a polícia trabalha agora para identificar e prender um quarto elemento que teria ajudado Gil e José Nilson no crime.
A incógnita principal agora é onde está ou o que fizeram com o filho de Débora, que estava no oitavo mês de gestação.
A CRUELDADE
Alem da sessão de tortura a que foi exposta a vitima, a maior crueldade foi quando Debora, ja morta, teve o bebê retirado de seu corpo, jogado num saco de estopa com pedaços de ferro e jogado no rio.
Em depoimento após a prisão, Gil assumiu a autoria do crime e relatou ter extraído com uma faca de cozinha o filho do ventre da mãe, após ela morta, e ter colocado em uma saco de estopa junto com pedaços de ferro e jogado no rio, próxima a Ceasa. Segundo a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). A informação foi dita pelo 1suspeito do crime, Gil Romero Machado Batista, após ser preso.
GIL ASSUME O DUPLO HOMICIDIO E RELATA ONQIE DEZ COM O CORPO DO FILHO
De acordo com o Delegado Geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, o suspeito confessou durante o depoimento que usou uma faca de cozinha para fazer a retirada do bebê de dentro do corpo da vítima. Em seguida, ele contou à polícia de que colocou o corpo do bebê dentro de um saco, com pedaços de ferro e foi até o Porto da Ceasa, em Manaus.
Ele pegou uma embarcação e jogou o saco dentro do rio.
CRUELDA PARA MATAR
Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses, e foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus. A mulher foi queimada e teve os pés cortados. A jovem também tinha um pano no pescoço o que, segundo os agentes, indica que ela foi asfixiada. De acordo com o delegado Ricardo Cunha, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de casa para encontrar o suspeito, que lhe entregaria dinheiro para comprar o berço da criança.
LOCALIZACA DO CORPO DE DEBORA
O corpo de Debora foi encontrado sem a presença do corpo da criança1, no dia 3 de agosto, depois que a polícia prendeu José Nilson, suspeito de participação no crime. O homem era funcionário de Gil Romero.
PRISÃO DE GIL ROMERO
Após investigações apontarem a participação de Gil Romero, o homem foi considerado foragido. Ele foi 1¹1¹1preso na noite de terça-feira (8), em Curuá, no Pará, para onde fugiu. Na tarde de quarta-feira (9), o suspeito foi transferido para Manaus e prestou depoimento pela primeira vez sobre o crime
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