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Força Nacional chega a Barcelos após mulher da etinia Baré ser encontrada morta supostamente por indígenas Yanomami

Foto do escritor: Adauto SilvaAdauto Silva

Crime bárbaro em Barcelos, no Amazonas, deixou a cidade em estado de choque após o corpo de Rosimar Santos de Oliveira, 44 anos, uma mulher do povo Baré, ser encontrado em um capinzal na sexta-feira, 3 de janeiro. A ocorrência gerou grande repercussão devido à gravidade do caso e à possibilidade de envolvimento de indígenas Yanomami, um tema que reacende discussões sobre convivência entre diferentes povos na região.



Informações preliminares sugerem que um grupo de indígenas Yanomami pode estar ligado ao crime. A situação foi amplificada por um vídeo, amplamente compartilhado nas redes sociais, que supostamente mostra detalhes do ocorrido. As imagens chocaram moradores de Barcelos e internautas, levando a uma pressão intensa por respostas rápidas das autoridades.


A divulgação do caso provocou debates calorosos sobre a relação entre comunidades indígenas e não indígenas, bem como sobre questões de segurança e direitos humanos no interior do Amazonas.



Ação da Força Nacional e da Polícia Federal

Devido à gravidade do caso, a Força Nacional de Segurança foi deslocada para Barcelos, com o objetivo de garantir a ordem pública e dar suporte às investigações. Há também a possibilidade de a Polícia Federal assumir o caso, buscando esclarecer os fatos e identificar os responsáveis por meio de uma análise detalhada das evidências.


O episódio coloca em evidência a vulnerabilidade das comunidades indígenas e os desafios enfrentados na busca por uma convivência pacífica em regiões remotas do Brasil. Lideranças locais, organizações de direitos humanos e representantes indígenas têm solicitado investigações transparentes e justiça para a vítima.


A tragédia também reforça a necessidade de discutir políticas públicas que promovam segurança, respeito e integração entre diferentes comunidades.



O desenrolar do caso será crucial não apenas para trazer respostas aos familiares e à sociedade, mas também para evitar novos episódios de violência e promover ações que fortaleçam a convivência pacífica entre povos da região.


NOTA POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 75ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Barcelos (a 399 quilômetros de Manaus), informa que um Inquérito Policial (IP) foi instaurado para apurar os crimes de estupro e homicídio contra uma indígena, praticados no município.


A PC-AM informa, ainda, que algumas pessoas já foram ouvidas e as diligências estão em andamento, com apoio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), para localizar os suspeitos dos crimes.


A Força Nacional também está em Barcelos, reforçando a segurança do município. Mais informações não podem ser repassadas no momento, para não atrapalhar o curso das investigações.


NOTA DA ASIBA

O caso envolvendo a associada da ASIBA, Rosimar, ocorrido na noite do dia 01 para o dia 02, é um episódio de extrema gravidade que necessita de total atenção das autoridades competentes. Rosimar, que estava retornando à sua residência no bairro de Marara após participar da posse do prefeito eleito Radson, foi surpreendida por indígenas do povo Yanomami nas proximidades de um prédio abandonado conhecido como "Prédio da Oi", localizado ao lado da sede administrativa do Dsei Yanomami. O fato aconteceu por volta de 1h da madrugada.


Durante o evento de posse, foi relatada a distribuição de bebidas alcoólicas, o que viola a proibição da venda e consumo de álcool para os povos indígenas Yanomami na região. Cerca de quatro indivíduos Yanomami, que estavam embriagados, abordaram Rosimar enquanto ela voltava para casa. Eles a conduziram para os fundos do prédio abandonado, onde ela foi vítima de violência brutal, incluindo estupro.


Neste domingo um grupo de pessoas fez manifestação na rua da cidade pedindo justiça para o caso


A situação é agravada pela existência de registros em vídeo e fotos que evidenciam o abuso sofrido pela vítima. Esses materiais foram entregues às autoridades e estão sendo utilizados nas investigações. A Força Nacional, junto com servidores da FUNAI da coordenação Yanomami, já se encontra na cidade para prestar suporte, enquanto a polícia conduz diligências para identificar e responsabilizar os envolvidos.


Este caso demanda uma resposta imediata e contundente das autoridades, tanto para a proteção das vítimas quanto para a prevenção de futuras ocorrências. Além disso, é crucial que as políticas relacionadas ao consumo de álcool e segurança na região sejam reforçadas, visando garantir o respeito às leis locais e à dignidade de todos os envolvidos.



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©2019 Portal de Notícias@.com / Por Adauto Silva

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