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  • Foto do escritorAdauto Silva

Depois do Caso Filó IBAMA apreende 26 animais silvestres usados com atração turística em Novo Airão

Operação Safari Amazônico apreende 26 animais silvestres utilizados com atração turística em Novo Airão/Amazonas



Nesta terça-feira, 25 de abril, o IBAMA coordenou a operação contra o uso irregular da fauna silvestre, com participação de agentes do ICMBio, IPAAM, Batalhão de Polícia Ambiental do Amazonas - BPAmb/AM e Exército Brasileiro (CIGs/AM).



Foram apreendidos 26 animais silvestres utilizados como atração turística no Município de Novo Airão/AM. Entre os animais apreendidos constam cinco araras, duas cobras sucuris, três jiboias, seis jabutis, um matamatá, uma periquitão maracanã, dois papagaios, três macacos pregos e três pirarucus. Treze destes animais são especialmente protegidos, constantes na lista CITES.



Todos os animais eram mantidos sem licença do órgão ambiental competente e em condições de contato direto e frequente de visitantes, que pagavam o valor de R$ 30,00 para frequentar o sítio e manuseavam os animais incentivados pelo dono da propriedade.



Ao tentar justificar a manutenção dos animais consigo, sem qualquer tipo de acompanhamento veterinário comprovado no ato fiscalizatório ou habilitação técnica, o empreendedor alegava realizar o resgate e tratamento dos espécies.

O empreendedor também publicava em suas redes sociais as interações irregulares com os animais a fim de garantir mais visitantes para o local.



Foram lavrados sete autos de infração ambiental, por uso dos espécimes, abuso, maus tratos, uso comercial de imagens dos animais em situação irregular, fazer funcionar atividade turística com a fauna silvestre sem licenciamento ambiental, deixar de inscrever-se no Cadastro Técnico Federal (CTF) e uso de motoserra sem licença. As multas totalizam o valor de R$ 234.500,00.

Foi lavrado o embargo das atividades utilizadoras de recursos ambientais sem licença.



O empreendedor foi notificado a prestar esclarecimentos sobre cada animal e apagar de suas redes sociais todos e quaisquer conteúdos audiovisuais que retratem essas interações de humanos com os animais silvestres.



Após a apreensão e análise do estado de saúde dos animais pela veterinária que acompanhou a ação, prosseguiu-se com a soltura imediata dos dozes répteis e três primatas em local adequado para os espécimes.


Os outros animais apreendidos necessitam passar pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS/AM para avaliação e anilhamento, visando posterior soltura na natureza, caso possível.



A apreensao dos 26 ajimais silvestres se diferencia do caso da Capirava Filó que a justiça autorizou permanecer com seu turor


Segundo a juíza federal titular da 1ª Vara do Tribunal Regional Federal, Jaiza Maria Pinto Fraxe, o caso da capivara Filó, da cidade de Autazes, interior do Amazonas, que levou o influenciador amazonense Agenor Tupinambá a ser multado por sua exposição nas redes sociais com o animal silvestre, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já consolidou entendimento pela possibilidade de manutenção de animal silvestre em ambiente doméstico, quando já adaptado e em especial quando as circunstâncias fáticas e a incerteza do destino não recomendarem a apreensão.


Ela citou como procedente um recurso especial 1.389.418 – PB, tendo como agravante o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sobre um caso envolvendo uma ave, um papagaio. O relator foi o ministro OG Fernandes.




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©2019 Portal de Notícias@.com / Por Adauto Silva

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