Um crime com dois pesos e a mesma medida: Juíza é achada morta dentro do carro do marido no Pará
Um caso envolvendo dois magistrados está repercutindo em todo o país. A juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta nesta terça-feira (17/5), em Belém (PA). O corpo estava dentro do carro do marido, no estacionamento do condomínio no bairro de Nazaré, no centro de Belém. Segundo a polícia, a magistrada tinha uma perfuração por arma de fogo no peito que pertencia ao companheiro.
Na manhã desta terça-feira (17/5), a juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta dentro do carro do marido, no estacionamento de um prédio, em Belém (PA). O corpo tinha um ferimento por arma de fogo.
Natural de Barra de Santana, na Paraíba, Mônica atuava na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte, mas visitava Belém frequentemente, de acordo com familiares. A magistrada era casada com João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, também juiz, no Pará.
O caso chamou atenção nas redes sociais. Isso porque o cadáver foi encontrado pelo marido, o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, no início da manhã, que em vez de acionar a polícia, levou o corpo até a sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, no bairro do São Brás.
O que torna o companheiro da vítima juiz João Augusto Figueiredo, o principal suspeito do homicídio neste início de investigação.
Fato que o deixa como suspeito número um, se discatada a tese de suicídio. Em depoimento à polícia, o homem informou que encontrou a esposa dentro do carro, já morta, e que a arma usada pertencia a ele, além de o magistrado ter mudado a cena do crime, vindo atrapalhar as investigações.
Juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira
A suposição de suicídio fica a ser comprovada, mas as suposições iniciais tendem a descatar a tese, um vez que o corpo da Juíza tem marca de tiro no peito, e segundo peritos, quem sabe usar arma de fogo e tem coragem de cometer o ato final de sua vida, atira na própria cabeça.
Suposições a parte a polícia irá investigar esse caso que tem dois pesos e a mesma medida, apesar de um ser vítima.
Agora, a polícia investiga o motivo de o homem ter levado o corpo à delegacia ao invés de chamar a polícia, alterando a cena do crime.
A amiga e vereadora Ivonete Ludgério lamentou o ocorrido em uma rede social. “Ainda sem acreditar! Minha comadre, prima e grande amiga se foi. Não esquecerei jamais de ti”, escreveu.
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