![](https://static.wixstatic.com/media/461ea6_94f8ab973d104b33a4308c9b32504f2b~mv2.jpg/v1/fill/w_143,h_95,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/461ea6_94f8ab973d104b33a4308c9b32504f2b~mv2.jpg)
A repercussão do caso e a comoção da gsmilia fizeram que Janildo decidisse retornar ao imóvel para abandonar o corpo da menina em um local de fácil localização, o que facilitou o encontro do cadáver.
Investigações indicam que, enquanto caminhava até a escola, adolescente foi abordada por Janildo da Silva Magalhães e ameaçada por ele com uma faca. A garota foi raptada, estuprada e morta pelo homem.
O criminoso foi preso de forma preventiva na noite de segunda-feira (4)
![](https://static.wixstatic.com/media/461ea6_0b4ba05bf29748eeb5b78ca6746574fc~mv2.jpg/v1/fill/w_123,h_184,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/461ea6_0b4ba05bf29748eeb5b78ca6746574fc~mv2.jpg)
O caminho para a morte
Amélia Vitória saiu de casa no dia 30 de novembro para buscar a irmã caçula na escola, no Residencial Astória. A família contou que só percebeu que a adolescente sumiu após a escola ligar e dizer que ninguém havia aparecido para buscar a irmã dela. Neste dia, a bicicleta de Amélia havia estragado e, por isso, ela foi andando. Além disso, não levou o celular por causa da chuva.
![](https://static.wixstatic.com/media/461ea6_6c4d5ae1153a477aba04f8f596cfaaef~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_146,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/461ea6_6c4d5ae1153a477aba04f8f596cfaaef~mv2.jpg)
Câmeras de seguranças mostram a adolescente caminhando pelas ruas antes de desaparecer. O último vídeo em que ela aparece sozinha indica que ela estava há cerca de 10 minutos do colégio. As investigações indicam que, durante o percurso, Amélia foi abordada por Janildo e ameaçada por ele com uma faca.
![](https://static.wixstatic.com/media/461ea6_08507fd278b945819523ea00dfbda691~mv2.jpg/v1/fill/w_121,h_104,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/461ea6_08507fd278b945819523ea00dfbda691~mv2.jpg)
Janildo, foi identificado por já ter DNA cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos por já responder na Justiça por um crime de estupro em 2017, praticado em Rio Verde.
A Polícia Civil divulgou um vídeo que mostra o suspeito Janildo da Silva Magalhães fazendo um percurso de bicicleta com a adolescente Amélia Vitória, de 14 anos, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. As investigações afirmam que a menina saiu de casa para buscar a irmã na escola, mas foi raptada, estuprada e morta pelo homem. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e estupro de vulnerável.
Vídeo mostra momento em que adolescente Amélia Vitória faz trajeto de bicleta com homem suspeito de matá-la, em Aparecida de Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil
O suspeito levou a menina para uma região de mata, onde a abusou sexualmente pela primeira vez. Na sequência, a obrigou a se sentar no cano da bicicleta dele e fez um percurso de aproximadamente 6km com ela, até chegar em uma casa abandonada, que ele usava como esconderijo para usar drogas e colocar objetos roubados.
“Nas imagens dá para ver quando, durante o percurso, ele obriga a vítima a empurrar a bicicleta para ele. A vítima obedeceu, mas dá para ver que ela estava paralisada pelo medo. Ela não conseguia pedir socorro”, afirma o delegado Eduardo Rodovalho.
No imóvel abandonado, Janildo teria continuado estuprando Amélia durante toda a noite, até decidir matar a estudante por meio de asfixia. Durante a perícia, foram encontrados diversos vestígios de abuso sexual, como peças íntimas, sangue e fios de cabelo da menina. Suspeita-se também que a asfixia contra ela tenha sido praticada com um golpe mata-leão ou com o auxílio de um lençol.
![](https://static.wixstatic.com/media/461ea6_563e5df3f91b4218b12d1c4f0fa0d1bd~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_153,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/461ea6_563e5df3f91b4218b12d1c4f0fa0d1bd~mv2.jpg)
Descoberta da autoria
Segundo a polícia, a comoção da própria família com a morte de Amélia, fez com que Janildo decidisse retornar ao imóvel para abandonar o corpo da menina em um local de fácil localização. Perícia indica que ele envolveu o corpo da adolescente no lençol e o arrastou até a rua, para que fosse encontrado.
Na tarde de sábado (2), dois dias após o desaparecimento de Amélia, moradores encontraram o corpo abandonado, no bairro Parque Hayala, e chamaram a polícia. O pai da adolescente reconheceu a calça que a filha vestia, mas a confirmação da identidade aconteceu horas depois por meio da impressão digital.
![](https://static.wixstatic.com/media/461ea6_8db9bbcedad847eda3b321d57d91cc20~mv2.jpg/v1/fill/w_143,h_95,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/461ea6_8db9bbcedad847eda3b321d57d91cc20~mv2.jpg)
Janildo da Silva Magalhães (lado esquerdo) foi indiciado pela morte e estupro da estudante Amélia Vitória (lado direito), de 14 anos, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Durante os exames no corpo, a perícia também confirmou que a adolescente foi vítima de estupro. Com o material genético encontrado no corpo de Amélia, a polícia chegou até Janildo, que tinha DNA cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos por já responder na Justiça por um crime de estupro em 2017, praticado em Rio Verde.
![](https://static.wixstatic.com/media/461ea6_563e5df3f91b4218b12d1c4f0fa0d1bd~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_153,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/461ea6_563e5df3f91b4218b12d1c4f0fa0d1bd~mv2.jpg)
Um pedreiro de 47 anos, que havia sido preso preventivamente como suspeito do crime, teve sua participação descartada pela polícia. Segundo o delegado Eduardo Rodovalho, não há indícios de que os crimes contra Amélia tenham tido outro envolvido além de Janildo.
Histórico violento
Segundo a polícia, Janildo tem 38 anos, era aposentado por invalidez e possui uma série de antecedentes por crimes sexuais, furtos, roubos, tráfico de drogas e até homicídio. Com a prisão dele, o delegado não descarta a possibilidade de que novas vítimas apareçam.
Durante entrevista coletiva nesta terça-feira (05), os delegados Eduardo Rodovalho e André Botesini afirmam que a principal hipótese é que Janildo tenha saído de casa no dia do crime para praticar furtos, mas acabou encontrando Amélia pelo caminho e decidiu raptá-la, já com o intuito de estuprá-la.
Homenagens à Amélia
A Escola Municipal Sebastiana Lourenço Camilo, onde Amélia estudava, suspendeu as aulas na segunda-feira (4). A informação foi confirmada pela diretora da instituição de ensino, Raimunda Queiroz.
"A gente não vai abrir a escola para os alunos, porque a gente entende que eles estão todos emocionados com isso. A gente vai abrir para os funcionários, mas não para os alunos", disse a diretora.
Na terça-feira (5) também foi realizada uma oração com todos os alunos na quadra da escola, depois, uma passeata para a Cidade Administrativa de Aparecida de Goiânia.