Casal de pescadores segue desaparecido no Rio Negro, zona rural de Novo Airão. A embarcação sumiu

O casal de pescadores José Nilson Bernardo e Maria Graça Bernardo, saíu na terça-feira, 28/03, da comunidade Marajá, no rio Negro, zona rural município de Novo Airão, para pescar em lagos da região informando que voltariam na quinta-feira. Como o retorno não ocorreu na data prevista, comunitários e parentes foram à procura do casal na sexta-feira e encontraram a canoa pequena que era utilizada na pesca, amarrada em uma árvore com alguns peixes já podres dentro e as malhadeira estiradas na água na parte baixa do igapó.

O grupo fez buscas pelo local e não encontrou vestígios dos dois pescadores e da canoa grande em que o casal viajava durante a pescaria.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do município foram acionados e buscas foram feitas durante todo o fim de semana, porém sem êxito.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Novo Airão Márcio Cavalcante, comunitários disseram ter visto a canoa grande que seria do casal descendo o rio, próximo a comunidade do Arara, já na Zona Rural de Manaus.

"Neste domingo tinham seis botes à procura do casal. Sendo nós da Defesa Civil, Bombeiros e quatro botes de comunitários. Fizemos a varredura geral no local e não foi encontrado nada, apenas uma canoa pequena com uma malhadeira, e três malhadeiras na água com peixe podre. Descemos até a comunidade do Arara e lá disseram que tinha passado um canoão vermelho com tolda". contou.

Ainda segundo Cavalcante o canoão do casal era grande e tinha todos equipamentos dentro".

"O canoão era a base deles, como se fosse um barco de apoio pro casal. Tinha mais de oito metros. Então dava pra atar rede, tinha fogão, já a canoinha era pra entrar no igapó e colocar as malhadeiras. A canoinha foi encontrada amarrada já o canoão sumiu com o casal", concluiu Cavalcante.

Familiares e comunitários seguem as buscas pelo casal e embarcação desaparecida. O maior medo dos parentes é que o casal tenha sido vítima de um ataque de piratas do rio, o que vem ocorrendo muito ultimamente naquela região com o aquecimento do corredor do tráfico do rio Negro.