Diversas cidades ucranianas foram bombardeadas durante a madrugada desta quinta-feira (24/2). As explosões foram registradas logo após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar o início de uma “operação militar” russa nas regiões separatistas da Ucrânia — Donetsk e Lugansk.
Porém, diferente do defendido por Putin, as explosões não ocorreram apenas nas regiões separatistas. O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, acusou o líder russo de lançar uma “invasão em larga escala” contra a Ucrânia.
Cidades pacíficas ucranianas estão sob ataque”, tuitou Kuleba. “É uma guerra de agressão. A Ucrânia vai se defender e vencer. O mundo pode e deve frear Putin. A hora de agir é de agir”, acrescentou.
Fortes explosões foram registradas na capital da Ucrânia, Kiev; na cidade portuária de Mariupol; em Odessa, no Mar Negro; em Kharkov, na fronteira com a Rússia e em Kramatorsk.
Explosões também foram registradas próximas ao Aeroporto de Kiev. Após isso, o Ministério da Infraestrutura do país anunciou o fechamento do espaço aéreo da aviação civil do país. Segundo a pasta ucraniana, a decisão ocorreu “devido ao alto risco para a segurança”. As informações iniciais dizem que as explosões ocorreram por meio de mísseis.
Por volta das 1h50, no horário de Brasília, o ministro do Interior da Ucrânia disse que tropas russas chegaram a Odessa e estão marchando em direção a Kharkiv.
Logo após o anúncio da “operação militar” russa na Ucrânia, o preço do petróleo superou os 100 dólares pela primeira vez em mais de sete anos.
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