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Ótima notícia para o caboclo amazônico: OMS aprova 1ª vacina contra a malária

  • Foto do escritor: Adauto Silva
    Adauto Silva
  • 7 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou na quarta-feira (6) a primeira vacina para ajudar a prevenir a malária. A aprovação é o primeiro passo do início de um processo de ampla distribuição do imunizante nos países mais pobres. A malária é uma doença tropical que mata anualmente 500 mil pessoas, sendo metade delas crianças da África com menos de cinco anos.


Segundo o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ele próprio um pesquisador da malária no início de sua carreira, "Este é um momento histórico. A tão esperada vacina contra a malária para crianças é um avanço para a ciência, a saúde infantil e o controle da doença”. Em uma declaração no site da agência internacional das Nações Unidas, o biólogo afirma que a prevenção poderá "salvar dezenas de milhares de vidas de jovens a cada ano."


Foi com base em pareceres de um órgão consultivo para imunização e outro para malária que a OMS decidiu recomendar o uso generalizado do imunizante RTS, S ou Mosquirix, pelas populações infantis da África Subsaariana e outras regiões com transmissão de moderada a alta da malária pelo parasita Plasmodium falciparum. A decisão se baseou em um programa-piloto realizado em Gana, Quênia e Malaui, que atendeu mais de 800 mil crianças desde 2019.


Por que a vacina contra a malária demorou a ser autorizada? Em 2015, os resultados de um ensaio clínico realizado com crianças africanas mostraram que a vacina contra a malária da GlaxoSmithKline, uma empresa farmacêutica britânica, conseguiu prevenir cerca de 32% dos casos graves de malária em crianças pequenas durante um período de quatro anos. A baixa eficácia da vacina (quando comparada aos 90% dos imunizantes do sarampo e da catapora), a necessidade de aplicação de quatro doses em um ano e meio, e as dificuldades estruturais em administrá-la em sistemas de saúde precários fez com que a OMS evitasse recomendar um lançamento generalizado do imunizante. No entanto, para coletar dados adicionais sobre a segurança da vacina da Glaxo, sua eficácia em situações reais e a viabilidade de integrá-la aos programas de vacinação infantil rotineiros, os especialistas da OMS determinaram que testes fossem implantados em três países africanos: Quênia, Malaui e Gana. Fonte: GHTC/Wikimedia Commons/Reprodução Fonte: GHTC/Wikimedia Commons/Reprodução

 
 
 

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©2019 Portal de Notícias@.com / Por Adauto Silva

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